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Crônica da mulher traída - cap 2

Ela decidiu fingir que acredita, porém as emoções estão à flor da pele e toda vez que discutem (o que é todo dia sim dia não) ela lança na cara dele. Emoções são como cavalos, tem energia, força, mas tem que ser domesticados. A emocão de ser traída é no chacra cor de laranja, o esplênico, é o chacra por onde a energia do Universo entra na pessoa. Ela disse que sentiu uma mão espremendo sua barriga e um vazamento. Pode ser a energia tentando entrar por um canal fechado pois está ferido. O chacra esplênico é também o que controla as emoções no nível físico (porque existe um chacra que controla as emoções no nível espiritual, é o chacra do coração). O que podemos fazer para que ela abra novamente esse chacra e equilibre suas energias? Vamos sugerir que faça exercícios e dê muita risada. Isso vai criar a ilusão no organismo de que está tudo bem, como sempre, e liberar a energia do chacra. Assim talvez possa esquecer o trauma que passou e seguir adiante.

Relato de uma amiga anônima sobre ser traída

Uma mulher traída é como um programa de busca, você escreve uma palavra e o programa dá uma lista. É uma tortura porque o Google dá milhares de resultados, enquanto a cabeça de uma mulher enganada vai lendo: será que pagou o aluguel dela, que tipo de proteção usaram, que lugares frequentaram juntos e o pior, quais de seus íntimos segredos partilharam? Ela começa a lembrar-se de fatos: o dia que ele chegou de banho tomado, fingiu que acreditou na desculpa do vestiário do trabalho. Teve um outro dia que ele sumiu e não avisou. E o dia que ele adorou quando ela quis ir na casa de sua tia sem ele... Ela volta para pegar o controle do portão e o encontra com a mão no telefone! Para quem estaria ele ligando e por que esperou a saída da esposa? A neurose piorando a cada minuto dia adentro, inevitavelmente sua vida pregressa com o marido se transforma numa fraude. Seu silêncio (do marido) deixa de ser mau-humor e passa a omissão. Uma omissão que esconde os sumiços e os encobre. De repente algu

Filho na ótica de mãe babona.

Não dá né gente é muito fofo, eu não aguento, eu não aguento, eu não aguento!

Nadando com golfinhos em Pipa...

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Muitos estudantes de florais dizem que os golfinhos produzem alegria no campo etérico, as águas em que nadam são recolhidas para fazer essências terapêuticas utilizadas no tratamento da depressão. Agora imagine só nadar na Baía dos Golfinhos... Senti-me no céu. Pensei que nada mais no mundo pudesse abater minha euforia, que porém seria transfigurada em agonia dia seguinte, quando descobri que Marido... Não posso mais falar de Marido neste blogue, depois dos últimos acontecimentos, ele exigiu. Digamos discretamente que tive aborrecimentos na minha vida familiar, para não falar dele, aborrecimentos que dissiparam a alegria toda. Talvez a teoria dos florais não tenha nada a ver, mesmo sendo reconhecida pelo Rio de Janeiro (lei estadual 5471/09), já que uma das moças ficou no maior mau humor ao cair da lancha... Ou seu efeito seja efêmero. Sejamos objetivos: o endereço desta atração é Complexo de praias do Pipa, RN. Alugue um carro, bugue ou van em Natal e rume sentido sul na BR 101 até

Pousada Aconchego (Recife) versus Hotel Vila do Mar (RN)

Eu pude experimentar estas duas hospedagens e dizer primeiramente que o turismo no Nordeste é muito profissional, aliás profissionalíssimo. Eu não sou nenhuma sumidade dessa área, mas digamos que sou "viajada". [Quantas viagens uma pessoa tem que fazer para se considerar viajada?]. Bem, o importante é que me sinto viajada. Um dos princípios básicos da área de serviços, e que diz que uma empresa é profissional ou não é a correspondência entre a expectativa do cliente e o serviço prestado. Ora, se um hotel satisfaz as necessidades dos clientes e ainda as supera, isto quer dizer que ele é altamente profissional. Nesse quesito, superação das expectativas dos clientes, eu vou ficar com a Pousada Aconchego, pois a pessoa hospeda-se em uma pousada e recebe serviço de hotel. O Hotel Vila do Mar é excelente, todavia, eu já esperava que ele fosse excelente, é um hotel quatro estrelas afinal, tem que ter atendimento à altura. O atendimento em ambas é uma espécie de "commodity"

Desespero & Má fé

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O tempo estava um pouco nublado, mas como é raro chover por aqui decidimos enfrentar 54 km de BR101 para mergulhar num recife de coral, próximo a Maxaranguape, através de um certo agente turístico. Engolimos o café da manhã, temendo a alta da maré, o que tiraria toda a graça do mergulho, não queríamos decepcionar aquele olhar com 84 anos de contemplação de vida, isto seria um crime contr a o patrimônio cultural da família. Já havíamos pago o passeio (45 reais e mais cinco de taxa ambiental, salgadinho o preço né?), e nos embarcaram numa alucinada correria. Imagine, a minha avó, andando bem devagarzinho, e o pessoal apressando a gente... A próxima cena é comigo toda molhada de chuva, com snorkel na cara e rindo muito de minha filha na mesma situação. Minha avó toda enrolada numa canga, tremendo de frio... A cara que a avozinha fazia! De fazer dó, sabem, os idosos cobram muito da vida, a minha vó embirrou e não desembirrou mais [aquele dia não]. O próximo quadro é um casal com um bebê os

Um cavalinho de brinquedo, uma estória

Meu filho adora brincar com um cavalinho de brinquedos. Minha mãe inventou uma estória para meu filho dormir: "Era uma vez um cavalo com muito, mas muito sono. O cavalo abria a boca de sono (finge que boceja). Os olhos do cavalo estavam quaaaaase fechando, de taaanto sono que ele trazia. Ele estava muuito cansado [nesse ponto meu filho boceja, a identificação é total]. O cavalo começou a se preparar para dormir. Ele vê um riacho com água muito fresca, e toma um banho relaxante. Procura uma árvore com uma sombra abundante e ali, ele dorme bem gostoso." Meu filho costumava dormir nesta parte, mas se não, ele faz um grunhido assim:"Arhn". É sinal que falta mais estória. A ladainha se repete com o boi, o porco, o galo, etc, até a figura dormir. Se não, o grunhido é substituído por "Princesa", ou "Macaco", aí depois eu conto...