Espiritualismo ou Budismo?

Pronto. Ontem a S. veio aqui em casa e conversamos finalmente sobre as minhas viagens astrais. Apesar de todas as paisagens que visitei coincidirem com os Umbrais e com as colônias espirituais, incluindo transporte por meio de pensamento e levitação, o Posto de Socorro São Bento e o Vale dos Abortados, ouvi da S. que através do ponto de vista do budismo de Nitiren Daishonin as explicações são todas científicas: tudo não passa de sonho. Sonhos com interpretações psicológicas. Realmente, na terapia, eu consegui explicações para o sonho da caminhada pelo meu quarto e a dificuldade para voltar ao corpo. O corpo era rígido e eu quero ser flexível e etérea. A vida é mudança e eu não queria voltar àquela Sheila que dormia. Meu inconsciente quer acordar e ser leve. Aliás um sonho hiperpositivo... Voltamos ao ponto inicial. Eu não sou médium, não existe esse negócio de médium, apenas a energia do Universo. Através da recitação diária do daimoku minha natureza de Buda vai surgir de dentro de mim mesma e vou ser feliz. É bom saber que no budismo não tem viagem astral porque a próxima viagem astral que eu fizer vou prestar atenção no que está em cima da mesa da cozinha e em que posição está. Vou prestar muita atenção até decorar tudo mentalmente. Vou voltar ao corpo muito atenta e acordar. Vou até a cozinha para checar. Tudo muito cientificamente testado. Outros depoimentos de testes como estes eu encontrei na Internet. Mas sabem como é: São Tomé vê São Tomé crê. O detalhe inconveniente deste meu método de verificação é que eu não sei como ou quando eu saio do corpo. Eu durmo, após orar e pedir para não ir ao Umbral, e quando estou dormindo eu estou em lugares, assim de repente, não mais que de repente. Uma vez, quando anestesiada após uma cirurgia, fui parar numa cidade em que uns motoqueiros riram de mim. Eu estava realmente confusa, sem saber controlar o pensamento ou a locomoção...

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