Perseguições e tentativas de romper com o cordão de prata

Para quem é bem instruído na matéria da projeção astral, [viagem astral, viagem espiritual, EFC (experiência fora do corpo), desdobramento etc], vai entender que quando um espírito encarnado vai perambular fora do corpo por aí, ele fica preso ao corpo por um cordão chamado cordão de prata, que se estica muitíssimo. Bem, neste caso, uma destas noites, em desdobramento astral, fui perseguida por um homem, e não sei quem é, não vejo, não lembro... Só sei que subo escadas, corro, corro muito, sob o olhar impassível de uma mulher que nem se dá conta, não ajuda mas também não atrapalha, não sei quem é. Será a tia T.? Engraçado, tento eu mesma romper este cordão de prata com os dentes. Eu tento cortá-lo e ele não cede, parece acrílico. Mesmo semiconsciente nesta viagem, sei que se trata do cortão de prata e me lembro que ele não vai se romper, mesmo. Não enquanto eu estiver em desdobramento e em plena saúde física. A não ser que eu morra dormindo, por causas materiais... Lembrando-me disso volto ao corpo e não aceito por muitos dias o fato de que tentei romper meu próprio cordão de prata com os dentes. Mas lembrando-me agora que escrevo este texto das minhas tentativas de suicídio, não parece tão absurdo, ainda mais tratando-se de eu estar numa recaída depressiva. Sabe, quando estamos no plano astral, em espírito, ou desdobramento, conservamos a nossa doença. Um dia desses estive num hospital espiritual, creio que pela arquitetura na Linda cidade de Alvorada Nova, onde trabalha a maravilhosa Scheilla, aquela enfermeira alemã, depois quem tiver interesse vê a materialização dela através de Chico Xavier... Fiquei numa fila de pacientes, utilizei máscaras e sapatos protetores. Entrei na ala psiquiátrica. Ninguém vira anjo só porque saiu do corpo físico, viu? As coisas que já fiz (lutas corpóreas, e até brincadeirinha de homem e mulher...)