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Meu filho dançando street dance:

Isso é muito foooooofo!: O primo de cinco anos que ensinou.

Rubem Alves lembra:

Um amigo do trabalho pendurou na salinha do café uma mensagem do Rubem Alves lembrando a necessidade de prestar atenção no que as pessoas estão dizendo. Eu tenho mania de completar o que as pessoas estão dizendo, isto é muito irritante. Isto me impede de ouvir. Mais grave é a mania de acompanhar o que as pessoas dizem com o pensamento, já pensando no que vamos responder, ou tentando advinhar intenções ocultas nas comunicações. Eu costumo ter prazer em fazer mil suposições destas intenções misteriosas e ao perceber, tenho que refazer todo o raciocínio: "Sheila! Pare de advinhar o que os outros estão pensando, porque eles não vão dizer mesmo... Concentre-se em responder objetivamente!" Eu sei que as pessoas podem ser MUITO más, porém o fato de não me ater aos dados apresentados na conversa, tentando imaginar quais seriam suas tenebrosas intenções, não me ajudaria em nada. Mesmo assim eu continuo criando hipóteses malignas. Que delícia de paranóia!

Dois numa panela de pressão

Um apartamento. Um filho. Dois salários. Problemas comezinhos. Básico? Não!!! Dentro de cada um há sonhos descasados. Descasados entendeu? Casados com sonhos descasados, rimou! Adorei. Casados com sonhos descasados, vestidos com personalidades desnudas, falando com intenções mudas, agindo com atitudes paralisadas, olhando com pontos de vista cegos. Contradições. Se eu fosse Marx diria que isto faz crescer. Não me sinto grande, me sinto miserável. Minhas chances continuam grandes, mas eu estou aqui. Atitudes passivas são não atitudes? Não agir também é uma escolha, o Universo não pára, se eu não fizer nada, algo também acontece porque a vida não para, a diferença é que eu fico mais traumatizada se não controlar o que acontece, mas não tenho mais coragem para nada, me sinto como se soubesse que caí numa areia movediça em que quanto mais a gente se debate mais rápido a gente se afoga...