Entrando numa crise depressiva com consciência...

Lá vem outra onda, a lua está minguando e a minha energia também. O banho fica difícil, eu sei e passo a me empurrar para atividades de lazer. Cinema, shopping, parques. Sabe quando você assiste a um filme, mas não está prestando muita atenção? É assim a minha vida de lutar contra uma crise depressiva, seu início, eu sou a personagem principal, coloco piadas, florezinhas, mas eu também sou espectadora e não presto muita atenção. Consciente de sua causa (lutar contra o mau-humor do Reis me deixou exasuta) ou causas (associado à ressaca da redução do antidepressivo), decidi não ligar para a psiquiatra. Ela vai querer aumentar o antidepressivo, eu não vou querer regredir. Quem sabe vai ser apenas uma hipomania? Estou com conjuntivite também, isso dá um pouco de mau-humor. Nem preciso dizer que o banho é dificílimo, decidi pedir ajuda a Marido. Vamos ver se ele vai ajudar ou se vai mandar-me defenestrar. Estar de férias do trabalho está me ajudando a deprimir. No trabalho o tempo passa rapidinho, eu nem vejo. Preciso antes de tudo dosar até onde eu posso deprimir sem acabar fazendo besteira. Não posso negar que tenho pensado em suicídio. Mas tenho os meus filhos que precisam de mim, continuo lutando, mais por eles do que por mim mesma. O termômetro da depressão é o que eu chamei de "efeito tartaruga". O "efeito tartaruga" é quando a gente levanta da cama às nove e quando chega na cozinha para tomar café da manhã são doze horas. Com licença, vou almoçar. Boa sorte para nós todos.

Comentários

Anônimo disse…
Fique bem amiga! Estou na torcida!
Anônimo disse…
Marido ajudou no banho, apesar de ele parecer bem pior que eu, na depressão. Está caladão e ontem se trancou no quarto escuro. Eu consegui tirar ele de lá e levar ao shopping, ele comprou até um livro, "As 48 leis do poder". Interessante...

xaxeila

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