Desafios de ser mãe...


Hoje fui ao quarto de minha filha A., para perguntar se ela também queria ir conosco almoçar na vovó (dela). Bati na porta sem resposta e quando abri a porta, esperando encontrá-la dormindo até tarde, como é costumeiro, encontro a cama vazia... "A!" O cérebro racional morreu e aflorou o réptil. Me joguei à cama dela e abracei o vazio. O desespero tomou conta do meu coração. Esbaforida, liguei para o celular dela... Desligado. Outra vez... Caixa Postal... Fui à gavetinha do desespero.[ a gavetinha do desespero é o nome completo e telefone de todos os que estão junto com ela no momento em que saiu]. Peguei o telefone que eu não sabia de quem era, ele fica ali somente em caso de desespero, por isso é que é gaveta do desespero. Liguei para o celular que estava ali. O celular tocou, tocou, tocou, tocou. Liguei para o número dela de novo... Nada... Voltei a ligar para o tal de J. O telefone deu ocupado. Então, tendo falhado o plano de segurança da gavetinha do desespero, comecei a ligar para as amigas. N. a primeira: "É o J. que ela tá saindo com ele?" - perguntou e eu respondi que ela havia saído com ele ontem, não sabia que estavam saindo. Daí ela falou para ligar para a M., talvez esta soubesse. Liguei para a M. mas ela havia acabado de sair com o pai. Deixei recado para me ligar e fui para o sofá, lamentar-me da tragédia que teria acontecido. Passaram-se poucos momentos e minha filha ligou. "Mãe, tudo bem?" "Eu vou acabar com essa tua b., menina!" "Mãe eu não fiz nada, eu 'tô no parque!" "Eu vou acabar com a tua b." E pronto, desliguei e fui chorar. Coisas que passaram na minha cabeça: "Era a única coisa que eu tinha de bom, era ser uma boa mãe. Mas tenho estado deprimida desde que ela tinha doze anos e a sensação de culpa por isso não me deixa relaxar. Dias seguinte me pediu desculpas e garantiu que não ia acontecer de novo. O castigo foi ficar sem internet. Fim do post. Agora orem para a vela do câncer e peguem este selinho para colocar no blog de voces:

Comentários

Unknown disse…
Xaxeila! Creio que eu também pensaria em todas as desgraças possíveis e imagináveis. Ainda bem que ela estava no parque.
Quando ligamos para o celular dos filhos e está desligado ou na mensagem, perguntamos: Para que celular?
Beijos no teu coração.

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