Nos abissais desérticos do Umbral...

Sem medo de ser feliz! Volitando, alcanço um quenion com a terra muito, muito vermelha mesmo. Seca, tórrida, nenhuma vegetação. Presos em correntes de ferros, muitos seres humanos desencarnados. Desci, volitando, na "maior". Um dos que não estavam amarrados, ele simplesmente vivia ali., disse-me em pensamento: "Como ousa entrar aqui, este lugar tem dono! Tem que pedir permissão para entrar aqui!". Sobre essa frase cabe um esclarecimento - ela não veio como eu estou escrevendo aqui, ela veio em um segundo e no mesmo segundo todas as palavras e impressões foram captadas. Ela partiu do homem mas eu captei inclusive o medo que o homem tinha dos tais donos do local. Respondi, também dessa mesma forma e impressões: Não fala besteira, esses caras estão enganando vocês, não existe dono, vocês estão no astral!" Como resposta senti uma vibração de alegria mas o homem pensou que eu fosse alguma espécie de herói ou anjo, mas será que eu sou homem, no mundo espiritual? Alguns desencarnados vieram comigo e alguns não deram bola e continuaram ali com medo. Alguns estavam em condições de serem transportados então soltei aquelas correntes como se fossem de plástico de brinquedinho de criança, depois tirei muitos dali. Mas ao acordar não consegui me lembrar do rosto de ninguém e só senti uma grande alegria de não sentir medo e saber que estou ajudando no esclarecimento de muitas pessoas! Depois fiquei tentando me lembrar de outros detalhes mas só vejo aquele quenion vermelho e a sensação de tirar pessoas de um lugar em que acreditavam estar presos por merecimento ou castigo, sei lá. Também tem uma cena estranha que ou sou obrigada a descrever porque eu ainda tenho esperança de uma identificação positiva dos lugares. Ao se aproximar do quenion, a gente não vê as pessoas completas, a gente vê como se fosse um rio de terra vermelha e as mãos das pessoas para cima, como se estivessem meio enterradas ali e se afogando, entendeu, a gente não vê o corpo inteiro, dá pra ver o braço quase todo pra fora da terra, estendido, pedindo ajuda! É uma imagem estranha e acho que é por causa destas imagens que os projetores pensam que foi sonho, incluindo eu. Só sei que não é sonho por que as descrições de outros projetores mais conscientes que visitam os Umbrais bate com essa que eu vi. Depois de ter ficado às seis da manhã, tentando me lembrar de tudo e não me lembrando de mais nada, fiquei com prequiça de levantar para escrever o relato e pensei:"Se eu esquecer, tudo bem, paciência." Voltei a dormir e aí foi a hora do lazer. Sério mesmo! Eu e minha filha aparecemos do céu descendo numa calçada com desenho de Copacabana e eu vi um muro de pedra marrom com uns cinco metros de altura beirando um penhasco na beira-mar. Emoldurando o passeio superior havia um corrimão de palitos de pedra branca daqueles decorados, roliços com uns dez centímetros de diâmetro e embarrigados, e esse corrimão também acompanhava uma escada com um patamar no meio que levava de cima do penhasco para a praia. Eu fiquei parada olhando e disse para a minha filha: "Eu já estive nessa praia, aqui é o Pontal da Barra! " A minha filha falou:" 'Magina, mãe, aqui não é a Barra, como é que a gente ia aparecer tão longe de casa!" Eu balancei a cabeça, com preguiça de explicar para ela os poderes do mundo astral. Curtimos muito o mar e depois baixei o meu nível de consciência e fui vagar por uns lugares com túneis estreitos... Encontrei um homem bonachão com bondade imensa de sentimentos, que estava em desdobramento, porque ele me viu, e indicou a saída. O homem usava um avental branco daqueles de chefe de cozinha. Fim da viagem astral. Curiosidade no físico: No MESMO dia, levantei, fui para o trabalho. Lá chegando havia uma festa julina. Encontrei um homem bonachão com um avental branco igual ao daqueles de chefe de cozinha. O homem quando me viu parecia que já me conhecia há anos... Sem comentários sobre isso...

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