Uma criança índigo...
No meu trabalho tem muitos estagiários, e há um que tem a voz fina, parecida com a voz de uma mulher. Por acaso, no dia catorze, almoçamos no mesmo horário, na copa. No dia em que reclamou da falta de atendimento no ambulatório do posto de saúde, conversamos sobre o que o levou a buscar atendimento, que é um nó na garganta que o impede de engolir os alimentos. Perguntei se ele é da geração pós noventa, ao que a resposta foi positivo, arrisquei-me a informá-lo de que provavelmente ele seria uma criança índigo.
"Criança índigo?? O que é isso???"
Descrevi com detalhes como era a personalidade de uma criança índigo e o motivo do desconforto na garganta. "Exatamente isso o que acontece comigo!!! Sou uma criança índigo!!!" Ficou feliz em crer na possibilidade de não estar doente, eu arrisquei a estimulá-lo em dizer o que o incomodava para a pessoa que havia gerado o desconforto, de forma polida... Horas depois pediu-me que escrevesse em um papel recado o nome da geração: Í-N-D-I-G-O. Escrevi no papelito. Iria com calma, sofregamente, pesquisar na Internet. Da minha parte, que não sou índigo, só mãe de índigo e cristal (desafio pouco é bobagem), fiquei feliz em encontrar uma outra criança índigo... Quanto mais índigos e cristais o mundo abrigar é melhor para os que estarão velhinhos num futuro não muito distante...
Comentários
xaxeila
Eu também tinha minhas dúvidas a respeito delas e gostei.
Beijos no coração de vocês.