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Mostrando postagens com o rótulo confissões

Alienação do computador

Quando eu estou muito mal, eu uso o computador como uma fuga, eu fico jogando o "bubble shooter" e o dia inteiro passa, eu não preciso nem pensar e nem falar com ninguém. Interessante o fato de muitas pessoas fazerem isso de fugir de seus assuntos cruciais através de alienações, uns alienam-se no trabalho, outros na televisão, baladas, drogas e várias espécies de "distrações". Jogar um pouquinho é gostoso, porém mergulhar o dia inteiro no computador é um sintoma de que está doendo, descobri uma boa palavra, anestésico. Estou anestesiando minhas idéias excruciantes com este joguinho que pouco exige de meus neurônios, ESSA é a idéia. Foi nesse ponto que eu acordei. Meu filho viu o joguinho e pediu para soprar bolhinhas de sabão. Entendeu o signo? "Bubble shooter" / bolinhas de sabão, dã, realidade, vamos então meu filho, soprar bolhinhas de sabão reais... Levantei daqui desse computador ainda sem entender essa linda metáfora, Marido me deu o brinquedo e se

Movimento sutil...

Consegui falar que eu quero mudar de horário e de setor. Depois que o taro alertou do risco de se acomodar eu decidi fazer um movimento muito sutil, eu disse algo assim: "Chefe, creio que meu tempo aqui se esgotou..." Foram palavras quase sussurradas e num ritmo muito gentil, quase uma música. Ela gostou e apoiou - já disse aqui no blog as vantagens de não ser aquele funcionário insubstituível, aquele que faz tudo e rápido? - vou ser liberada para outro setor em 20 dias. Se fosse a V., não conseguiria, estamos pedindo a ela para pelo amor de Deus não aposentar! Posso estar totalmente errada, sabem, a visão particular de uma pessoa pode ser totalmente diferente da realidade, principalmente ela tendo bipolar, kkkk. Eu disse para a minha chefe que ela estava doida para se livrar de mim, mas ela respondeu: "Imagine, não é isso, é que a gente não pode ter apego, o Universo está em movimento e talz..." Minha chefe, dei um abraço nela, eu sou uma piegas...

Taro diferente hoje!

Hoje, quando fui olhar o taro, já esperava ver a mesma carta do enforcado (sacrifício financeiro em função de outrem, dificuldades, sofrimento e tal) quando para minha surpresa eu olho a carta do Sol (sucesso, ascensão profissional, projetos que vão dar certo). Eu já estava para postar sobre o taro quando havia saído a carta do Mundo, que significa final de ciclo, realização de uma etapa que traz um lado negativo que é o do comodismo. Vou me mexer, é claro, mas estou com muito, muito medo mesmo. Temo ter crises em um novo setor que não vai entender muito bem uma TPM, um suicídio, como os meus atuais chefes entendem. Minha chefe é praticamente uma psicóloga, e o chefe dela parece que até tem o mesmo transtorno que eu, de tão compreensivo que ele é. E se eu for para um lugar que as pessoas vão chamar minha doença de frescura? Tá, eu não falo pra ninguém, mas e os roxos que ficam nos braços quando eu tento pular do quinto andar? Como eu vou simplesmente não falar? Ai que medo, que medo d

Sincronicidade e sonhos

Sonhar, sonhar, viver. Morar num barco ou num trailler, voar num parapente e ser astronauta. Quinta-feira eu vi um barco no acostamento. Alguém realizou um sonho de criança que também foi meu. Minha tia E. sonhava em voar, sonhava não, ela tentava diariamente e inclusive chegou a voar sobre um rapaz que andava de bicicleta, depois te conto. O que será que eu tenho direito nessa vida, medíocre. Trabalho, família, amigos, os dois primeiros muito mais. Mas o lazer fica apertado no orçamento, porque um paraglider custa mais de cinco mil reais no Brasil. Andar de motocross, surfar, mergulhar. Cavalgar, nadar, tudo isso custa caro. Sobrou andar no parque, correr na pista do condomínio. Espremendo o orçamento posso comprar um par de patins. Como disse minha amiga Yumi, num comentário desse blog: blá-blá-blá. Não há sentido mesmo para uma vida que é encaixotada dentro de um pequeno orçamento, acreditem: falo com conhecimento de causa. Resta uma dúvida: se eu tivesse condições financeiras de fa

Efeitos colaterais?

Viver com sono. Sem fome. Sem dor. Sem vontade de brincar com Marido. Os efeitos colaterais dos medicamentos vão destruir meu terceiro relacionamento? Marido não parece muito paciente com esses efeitos colaterais. Não tenho vontade de fazer absolutamente nada e quando bate a ansiedade - se minha ou colateral eu já não sei mais - eu começo a comer tudo o que tem pela frente e já ganhei três quilos. Ele, Marido, vive resmungando pelos cantos, não pode falar abertamente, para não detonar um surto suicida, mas eu ouço o zum-zum-zum do resmungo. Chorei muito ontem, começou quando eu li minha autobiografia, tem fatos tristíssimos narrados ali, a morte do meu primeiro bebê, por prematuridade, eu não aguentei. Depois passei um dia cinzento, apesar da presença brilhante de L., meu filho de 2 anos. Eu sei que é um fardo viver com um bipolar, mas eu já falei para Marido que ele está livre para voar, ele fica porque quer ou a porque a outra opção, ir embora, é deveras trabalhosa. Voltei para os li

Enésima consulta à psiquiatra

Na minha 66ª (mais ou menos) consulta à psiquiatra revelei minha dor em tomar remédios três vezes por dia e consegui reduzir a frequência para duas vezes, entenda, a mesma dosagem só que em duas administrações. Fiquei mais aliviada em saber que não vou mais ter que me preocupar com essa dose nomeio do dia, então fica mais simples, ao acordar e ao dormir. Vou contar que estou de amigo novo e isto me deixa feliz porque fazem muitos anos que não faço novas amizades que não sejam virtuais. Estou empolgada com o fato de poder conversar, desabafar, dividir meus medos e ansiedades com alguém que não me cobre por isso ou não seja minha família, com amigos, eu não sou de ter amigos, minha bipolaridade f... com tudo, porque esqueço os aniversários, percos os encontros, dou furos daqueles tipo, uma vez faltei ao meu próprio aniversário, marcamos para bebemorar e eu não fui. Pitoresco, a pessoa marca um evento em torno dela e não vai ao próprio. Meus amigos disseram que o MEU aniversário foi muito

Tem um helicóptero voando sobre a minha cabeça

Hoje minha filha não conseguiu chegar em casa, de volta ao jantar com o namorado. A rua estava interditada. Acordei às cinco da manhã, sobressaltada, e a cama dela estava vazia. Poucos minutos depois ela entrou, dizendo que teve que dar diversos retornos para poder chegar. Desabou barranco, avalanche desceu, rua encheu de água, caminhões esperando a água baixar e... helicópteros voando sobre minha cabeça. Não consegui dormir mais pensando no aposentado que morava na rua chique da Pompéia e morreu soterrado. O caos confunde a minha mente cheia de compartimentos rígidos. O helicóptero passou de novo. Ele está me assustando. Eu saio de casa para ir ao trabalho, juntar-me à estupidez de insistir em encarar uma rotina normal quando tudo está me dizendo para não sair de casa? É claro que sim eu sempre faço isso e os outros também. Todos pegam seus guarda-chuvas e tentam chegar ao trabalho, os trens lotam, o trânsito fica ainda mais caótico. Isto é uma estupidez mas enquanto as autoridades n

Brigando com a tristeza...

Ela chegou, entrou. Sentou-se no sofá, sem ser convidada. Eu a expulsei, mas ela continuou lá. Marido não estava com ela, mas briguei com Marido, jogando a culpa nele. Não adiantou, ela, ficou ali, teimando. Tentei convencê-la a ir embora, usando minhas técnicas de pensamento positivo. Ela apenas riu. Fui para a cama, mas ela deitou-se ao meu lado e exaria aquele cheiro de fracasso. Esfreguei-me com raiva, no chuveiro, e o cheiro penetrava nos poros, e eu comecei a ser inteira triste. Fui ao trabalho, mas ela ficou espreitando em casa. Quando cheguei ela me esperava, ansiosa. Fiz daimoku, mas ela gargalhou. Revoltada, peguei uma faca cega e esfreguei no pulso direito, com diligência... A pele não cedeu, resistente (é sua função afinal). Quanto mais eu esfregava, a dor me impedia. Não sangrou, mas desconfio que ainda que sangrasse, não haveria alívio, há socorro médico, e internação, hoje tem muita organização, há procedimentos, existem precauções e métodos, técnicas e metodologias, ciê

Voltando para duas sessões de terapia por semana...

Depois da última tentativa de suicídio, há quinze dias atrás, tive que voltar a ter duas sessões de terapia por semana ou minhas terapeutas desistem. Elas dizem que é para controlar mais "de perto". Tentei contornar, dizendo que faltei em uma sessão e pulei umas doses do medicamento, mas não colou. Ou eu faço duas sessões ou não tem tratamento. Fiquei muito triste em retroceder, mas este transtorno é assim mesmo, por isso que é BI-polar. Eu já dei tanta força para tanta gente aqui nesse blog e agora tenho que confessar que não sei mais o que estou escrevendo aqui. É claro que devem ter percebido, pelos textos, que eu não 'tava "regulando" muito bem... Será que eu estava escrevendo coisas desconexas? Este desequilíbrio me deixa muito insegura com tudo na minha vida e inclusive estou com medo de ficar sozinha com meu filho, e se me der um "surto"? Eu seria capaz de me perdoar se algo de mal lhe acontecesse? Andei lendo uma estória espírita: "Tudo te

As listas de propósitos e objetivos...

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No final do ano, as pessoas costumam fazer balanços dos seus propósitos e muitas se frustram. O grande líder da Soka Gakai, Daisaku Ikeda (um dos maiores líderes mundiais a favor da paz ainda vivo) - costuma ter uma técnica simples com os propósitos dele. Como ele sempre os alcança na metade do ano, os triplica ou dobra, pois precisa ter algo para perseguir. Uma pessoa sem propósitos é uma pessoa morta, sem vida, sem sentido. Por outro lado, a leveza na perseguição dos objetivos, ajuda as pessoas a não suicidarem na noite do ano novo. Da minha lista de propósitos eu não alcancei NENHUM. Pois, é, nenhum. Nem um carro novo e nem um apartamento, sequer a harmonia dos familiares. Depois eu vou pensar onde eu errei, mas tudo bem por ora, não vou me descabelar, eu vou fazer assim, onde tem "Lista de Objetivos para 2009", eu vou riscar o número 2009 e escrever 2010. Simples. Vou fazer daimoku todo dia mentalizando os objetivos e tendo fé que eu vou fazer em 2010; e vou além: se não

Um banho inusitado

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Antes do ehr ... incidente eu ainda continuava na minha desesperada luta por dar um "up" na minha vida de lazer/relacionamentos/família. Arrastei Marido para um giro. Discutimos no caminho, É CLARO, ele me xingou de mal-educada e eu disse que era a mãe dele. Mudei de planos e entrei em uma outra cidadezinha. Deixei os dois (Marido e Filho) no carro e perguntei a um senhor na barraquinha de cachorro quente se tinha alguma cachoeira, onde eu pudesse ter um banho de "descarrego" (se é que vocês me entendem). O tiozinho ficou apaixonado!! "Vamos agora mesmo, estou de moto, você me segue com seu carro!" Foi muito bom! Eu me senti tão valorizada, eu nunca trairia Marido, mas eu gosto de saber que existem outras opções!! Eu respondi que não ia rolar, mas que ele me ensinasse o caminho. "Olha, cachoeira não, mas serve um laguinho?" O resumo da estória é que eu e meu filho tomamos um banho refrescante nesse laguinho aí da foto e Marido ficou só observand

Consequências do surto/susto

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Fiquei internada tomando oxigênio, por prevenção de parada respiratória. Dei um susto na minha mãe e familiares. Faltei três dias no trabalho. Estou com dores no abdome e braços. Fiquei com hematomas nos braços. Para meu alívio, ontem na consulta com psiquiatra, descobri que foi um surto psicótico provocado pela oscilação nos medicamentos, ocorrida há 15 dias atrás. Como o reembolso do meu trabalho só cobre genéricos e demorei para encontrá-los, acabei ficando uns três dias sem o estabilizador de humor, o que provocou este surto psicótico. Este exemplo aconteceu comigo, mas estou postando como um aviso para que sigam o tratamento EXATAMENTE como o(a) psiquiatra recomendou, estes remédios não são analgésicos, que tomamos a torto e a direito. São psicotrópicos, que agem em nosso comportamento, vontade e humor. Não INVENTEM. O que ocorreu extamente: uso um antidepressivo, para me tirar da tristeza e dar iniciativa. Uso um estabilizador de humor, para me deixar equilibrada. Conforme fiquei

Reunir-se com amigos do passado...

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Chorei de emoção ao ver uma moça que trabalhou comigo há quinze anos atrás, foi emocionante. Eu voltei no tempo e comecei a me comportar de modo bem infantil, rindo muito como se estivéssemos revivendo aqueles tempos, foi muito divertido, todos senhores e senhoras agindo como adolescentes, falando alto, cantando. Essa foto que eu postei não tem nada a ver comigo, eu não sou assim, mas quando a gente volta a ser criança faz coisas infantis de novo. Não existe tempo quando podemos recriá-lo e a passagem do tempo, conforme a teoria da relatividade também é uma viagem no espaço. Como explicar sentir-se novamente uma criança e rir muito, como se meus problemas e tudo que eu passei durante esses dezoito anos de repente se apagassem da minha vida! Eu fiquei transformada porque foi como se meu eu interior reprogramasse a fita da minha vida na tela e eu pudesse refazer tudo de novo, de outro jeito. Espere aí. EU POSSO! Eu posso fazer de novo do jeito que eu quiser! O que me impede de voltar a t

"Coincidência"

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Eu, minha mãe, Marido e Filho deveríamos passar em um ponto de uma estrada no mesmo horário em que houve um grave acidente. Tendo tido um impulso, horas antes, liguei para minha mãe para pedir a ela que reservasse o quarto de hóspedes na casa de minha irmã onde ficaríamos todos. Quem atende o telemóvel é meu pai e o seguinte "diálogo" segue-se: - Pai! Tudo bom? - Pai, eu não gosto de dormir no quarto das meninas, pode pedir para mãe ligar para Shirlei para reservar o quarto de hóspedes? - Claro, filha, agora mesmo! O meu pai tem transtorno bipolar, e não assume, e os pacientes deste transtorno tendem a distorcer a realidade, criando fantasias, do nada. O meu pai desliga o telefone e diz: "D., pede para a menina arrumar o quarto de hóspedes, porque a Sheila vai dormir aqui hoje e só vai viajar para a casa da Shirlei amanhã cedo!." Cheguei do trabalho às 20 h e para minha surpresa minha mãe e filho não estavam aqui na minha casa, como vínhamos combinando durante toda

Vocês tem uma lista de itens básicos de sobrevivência?

Cada vez que temos um blecaute minha lista de itens básicos de sobrevivência na selva vai aumentando. Ontem incluí um conjunto de walkie-talkes. Notei que não dá para confiar nos serviços de telecomunicações. Fiquei sem saber o que estava acontecendo com a minha mãe, porque a mensagem da operadora de telefonia fixa era sempre a mesma: "Este número está indisponível no momento". Agora minha lista está assim: 1. Uma MOTO. Não dá para evadir-se de nenhum lugar superpovoado velozmente de carro, as vias de fuga ficam congestionadas. 2. Pilhas e baterias (cem). Nunca se sabe por quanto tempo dura o caos. 3. Um revolver calibre 38. Não vou usar. É "just in case". 4. Rádio movido a pilha (2). No dia do blecaute, a TV falhou, o celular falhou, mas o rádio continuava firme. 5. Lanternas. 6. Isqueiros, fósforos, um pequenino botijão de gás de 2 quilos apenas meio cheio por causa do peso. 7. Sopas instantâneas (30). 8. Uma faca suíça. 9. Esteira e barraca de camping. 10. Binócu

Laura, você é o amor da minha vida

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Seus olhos espertos me olham: "tem é esse?" Eu pisquei. Suas mãos fofas devolvem: "eu não vou beber essa água com aranha não, xaxeila" Eu pisquei duas vezes. Seus olhos brilhantes me fitam: "xaxeila, o que é rinoceronte em inglês?" Quando eu abri os olhos a terceira vez, ela já fazia um discurso sobre a arte e a música indígenas. Ela é o Sol da minha vida, a Laurinha.

Mulheres boazinhas não enriquecem

Tenho um livro do Lois P. Franquel, chamado "Mulheres Boazinhas Não Enriquecem", que preciso reler! Ontem eu senti muita dor nos "roxos" do corpo que adquiri depois que virei mãe de uma criança de dois anos que não pára um minuto, mas cadê o meu Hirudoid??? Eu dei para a minha irmãzinha, 'tadinha, 'tava precisando, né, não podia deixar minha mana na mão. O detalhe interessante é que ela nem pediu emprestado, eu fiquei morrendo de dó do "roxo" dela, fui lá na farmacinha que eu tenho sempre completa em casa e dei para ela... Quanto custa um Hirudoid? Vou descobrir. Um outro consultor financeiro, Gustavo Cerbasi, diz que precisamos descobrir onde é o nosso "ralo". Isso mesmo, amigos, a grande maioria de nós tem um "ralo", para onde nosso dinheiro escorre desnecessariamente. Pensem bem, pode ser um farol onde nos pedem, uma família que nos explora financeiramente, uma mania excêntrica, um vício como o cigarro por exemplo. Pensem e v

Dicionário de Pensamentos

Não seria simplesmente maravilhoso se houvesse um dicionário de pensamentos, onde pudéssemos confiar que estamos indo bem? Pensamos: "Estou ficando velho(a)", iríamos ao dicionário de pensamentos, que seria um manual prático porque todo o ser humano que existe, existiu ou existirá na face do Planeta Azul depara-se com esse pensamento. Quando tenho alguns pensamentos, tenho medo de que estejam ou dentro dos meus genes ou dentro da "programação" que recebi. Eu suspeito que a educação popular é uma programação, que gera comportamentos "sustentáveis" para o sistema atual, refiro-me ao status quo. Depois que comecei a fazer terapia, tudo o que eu julgava ímpar, singular e original em meu modo de viver e pensar começou a ser descrito pela minha terapeuta igualzinho ao que eu sentia. Antes pensei que minha psicóloga fosse uma sumidade em saúde mental, mas com o decorrer das sessões de terapia percebi que na verdade, toda aquela perícia fora construída ao longo de

Terapia, Medicamentos, que nada!!

Vamos hoje ao Parque da Mônica! Vamos escorregar com o nosso filho naquele tobogã gigante logo na entrada, pular e brincar juntos nas piscinas de bolinhas, nos labirintos. Vamos assistir aos shows de bonecos, com músicas e temas educativos. Hoje, por exemplo, vai ter um show sobre a preservação das espécies ameaçadas de extinção. A Mônica vai aparecer disfarçada de elefante, para delírio do Cebolinha!!!! Na piso superior deixaremos nosso filho dirigir cadillacs ou beetles , sempre respeitando os sinais de trânsito. Depois vamos almoçar juntos e nos deitar cansados nos pisos macios dos brinquedões. No Laboratório do Franjinha vai ter uma experiência sobre a força centrífuga... Será que o L. vai ficar com medo da Tumba do Penadinho? Tem um casal de bonecos namorados que se transforma em lobisomem quando a lua está cheia! Não posso esquecer de levar uma máquina digital, para registrar os momentos inequecíveis que viveremos juntos! A vida é curta e hoje eu não vou tomar um único medicament

Tolerância Zero

Com a conjuntivite ardendo, Marido entra numa farmácia. Receita na mão se dirije ao balcão, com aquele péssimo humor que lhe é peculiar. Ele nem abre a boca, entrega a receita à moça, que lhe "pergunta", atenciosamente: "Isso é colírio?". O tempo fechou na hora. "Tu que trabalhas aqui nesta farmácia não sabe, e eu é que tenho que te dizer!? Eu não vou te dizer, vai perguntar à tua supervisora e cuidado para não me entregar o remédio errado, ouviste?" Quando eu digo que Marido é grosso todo mundo fica com dozinho dele, eu com aquela cara de a-malvada-maltradora-de-homens-mal-agradecida. Para exemplificar o baixo nível de tolerância de Marido conto uma outra anedota: Liga a moça da Magazine para cobrar um tal de G... que não mora aqui. A moça estava ligando pela quinta vez, acho que o cadastro deles está com o telefone daqui. Ouço a seguinte resposta: "Eu já falei que não mora nenhum G... aqui! Oiça bem o que eu vou lhes dizer, a próxima vez que ligarem