"Sonho que se sonha só..."

É só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade! Estou utilizando este pedaço de música para convencer a mim mesma de dizer que eu estou saindo do corpo mesmo, não é sonho. Vou explicar: eu comecei a sentir que estava fora do corpo e via meu corpo deitado. De repente eu entrava no corpo e era uma sensação horrível, de estar sendo aprisionada. Eu também levantava pra acender a luz mas quando eu percebia, eu estava só no astral, esquecia de levantar o corpo! Achava que estava sonhando. Um dia encontrei um amigo espírita e contei a ele que havia sonhado que libertava umas pessoas de umas prisões subterrâneas e escuras. Ele riu muito e disse que eu poderia ter libertado as pessoas sem lutar fisicamente com seus guardiões, só com a força da mente. Eu olhei para ele estranhando e ele se divertia muito com a minha cara. Então ele me deu um livro psicografado e me pediu para ler o capítulo que falava de desdobramento durante o sono físico. Eu li o livro todo e comecei a devorar tudo que tinha na frente sobre espiritismo. Porém os meus sonhos começaram a ficar um pouco absurdos e larguei a coisa toda pra lá. O ano passado eu estava fora do corpo muito consciente. Arregalei os olhos admirada e pensei: "Eu estou fora do corpo! Mas antes preciso me certificar de onde estou!" Olhei em volta e estava tudo escuro! Olhei para a minha sapateira e para a estante não fiquei satisfeita, procurei a tomada, que fica ali na parede do lado da estante. Estava com o negocinho de espantar mosquito. Pensei: "Ahá! Eu não coloquei esse negócio de espantar mosquito ontem!" Porém o negocinho tinha uma cor tão brilhante, mas tão brilhante! Quando eu estava quase certa de que estava sonhando, comecei a sentir que estava sendo puxada para trás, pelos ombros. Comecei a ficar na posição horizontal, lentamente. Naquela posição vi o meu corpo inerte e comecei a gritar: "Não me ponha nesse corpo, ele deve estar morto! Eu não quero ficar nesse corpo!" Mas a minha voz não saía, pelo menos eu não ouvia nada. Continuei a gritar: " A.! Marido! Socorro! Eu morri! Não me enterre ainda! Meu espírito está dentro do corpo!" Nesse interím, já sentia que estava presa numa coisa fria e dura! Tentava me mexer, não conseguia, tentava gritar não conseguia. Passaram alguns segundos e eu consegui abrir os olhos. Eu tinha estado fora do corpo, com toda a absoluta certeza, não foi sonho não, não mesmo, isto eu garanto. Comecei a pesquisar na internet sobre estas experiências e encontrei vários depoimentos de pessoas apavoradas com esta experiência estranha. Contei tudo para a minha irmã S., que sempre me entende e nunca me critica. A resposta dela foi: "Quando alguém tem uma alucinação, é apenas uma alucinação. Quando várias pessoas tem a MESMA alucinação, então não é alucinação, é REALIDADE."

P.S. O negocinho de espantar mosquito 'tava bonitinho lá, Marido tinha colocado!